Páginas

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Bipolar, inconstante, super conversadeira, cheia de manias, fresca, chata, quase anti-social. Ás vezes tímida, ás vezes louca, ás vezes atirada, ou não. Não gosto de me sentir sufocada. Tenho nojo de falsidade ou qualquer coisa desse tipo. Tenho fases que nem a lua, ás vezes nem eu mesma me entendo. Hoje, quero muito. Amanhã? talvez. Não do trabalho. Não levo desaforo pra casa, pareço boazinha, mas pisa no meu calo, pra ver só… Ás vezes sensível, ás vezes fria. Defeitos? muitos. Mas acredito que minhas qualidades superam esses defeitos. Achava que esse meu jeitinho me incomodava, mas agora vejo que é isso que eu sou, de verdade, é minha essência, meu caráter, e quer saber? eu adoro ser assim.
 ' poor. Doona do blooog ;)

criticar é fácil..

Tem dias que a gente cansa de tudo , de todos , até da vida . Muitas vezes pensamos em desistir , por estar cansado de sofrer , de chorar , sem chegar à nenhum lugar . Em alguns momentos queremos ficar sozinhas , pensar na vida , relembrar o passado , fazer planos para o futuro , enfim , precisamos de um silêncio só para nós . Relembrar o passado pode nos trazer boas lembranças, e muitas vezes nos fazer chorar, e pensar que se pudéssemos voltar atrás, teríamos feito tudo diferente. E o que pensar para o futuro? Pensar em fazer tudo diferente, ser melhor a cada dia, aprender a valorizar o que temos as pessoas que realmente nos amam, e valorizar a nós mesmos, e não ser uma simples garota, ou apenas mais uma simples garota, no qual sempre foi. Não podemos nunca pensar em desistir, mas pensar em mudar, às vezes o jeito de agir ou pensar, aceitar as diferenças. Pois a cada dia que nasce, é uma vitória apenas por estarmos vivos , por existir , e saber que tem quem precise de nós . Vamos viver, errar e aprender a cada instante , aprender que nem sempre uma lágrima significa tristeza , e nem sempre um sorriso é verdadeiro , e a cada dia ter uma nova experiência pra vida inteira . O amor , o amor não é tudo o que pensamos , pois pensamos que é tudo perfeito , que tudo são motivos pra sorrir , mas as vezes o amor nos faz apenas chorar , um amor não correspondido talvez , mas nunca por isso devemos abaixar a cabeça , ainda podemos fazer um final feliz . Nunca devemos abaixar a cabeça diante das dificuldades , apenas seguir em frente , mudar nosso modo de pensar , ver o mundo de uma forma diferente , aceitar a realidade e não viver num mundo de ilusão em que a gente próprio cria . Simplesmente , esquecer , esquecer tudo e todos por um momento , ter um momento só pra si , um momento que eu possa pensar em mim , que não estou aqui pra fazer ninguém feliz , e sim pra me fazer feliz e mais nada .

doidas e santas - martha medeiros

Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem o amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar “the big one”, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá pra ocupar uma vida, não é mesmo? Mas além disso temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir, às vezes, que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga ai uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha. Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e diga se ela não tem ao menos três destas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascinante. Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira pra ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Mas mulher que só reze que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.


Créditos Totais: Doidas & Santas - Martha Medeiros

domingo, 18 de abril de 2010

a verdade é que eu sou mulher de mais pra você.

- Eu continuei acordando e ir dormir todos os dias querendo ser mais feliz pra ele, mais bonita pra ele, mais mulher pra ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher de mais para ele. - Ele quem mesmo? ;ss
Ela tinha dezessete anos. Ele, vinte e quatro. Ela era responsável e perfeccionista, e já ele era inconsequente e vivia a vida como se não houvesse obrigações a cumprir. Ela tinha regras, muitas regras, dezessete regras no total. E ele tinha uma única regra: não havia regras ou limites para impedi-lo. Ela era amável e carinhosa, porém, não se apaixonava fácil. Ele era galinha, não era homem de uma mulher só. Eles se conhecem, no dia dezessete de julho. No dia dezessete do mês seguinte, uma viagem surge. Uma viagem de dezessete dias. Nessa viagem, eles se conhecem melhor. Dezessete minutos exatos de conversa pra descobrir quantas coisas eles tem em comum, apesar de serem tão diferentes no final das contas. O mais improvável acontece: eles se apaixonam. Ele não quer aceitar o fato de estar apaixonado por uma única garota. Ela não quer aceitar o fato de estar apaixonada por um homem como ele. No décimo sétimo dia de viagem, ele a beija. Dezessete segundos, longos segundos, num beijo que nunca seria esquecido. Ela o empurra e diz que é um erro. Ele diz que não é errado se apaixonar. Ela diz que é melhor ele seguir seu caminho, e ela faria o mesmo. E é isso que acontece. Dezessete semanas se passam. Ele não consegue esquecê-la. Ela não consegue esquecê-lo. Ele manda uma carta pra ela, pedindo pra revê-la; uma carta com exatas dezessete linhas. Ela chora ao lê-la; chora em silêncio, de forma curta e resumida, apenas dezessete lágrimas... Enxuga-as rapidamente, e não responde a carta, mas guarda-a com carinho, entre os seus dezessete livros preferidos. A carta veio acompanhada de um buquê com dezessete rosas vermelhas e perfumadas, que foram carinhosamente depositadas num vaso com água. No dia seguinte, ela vai visitá-lo, no décimo sétimo andar de seu prédio, e quando aperta a campainha, uma loira atende a porta. Ele está logo atrás, apenas com uma toalha enrolada na cintura. Ele tenta se explicar. Ela não quer explicações. Ela chora. Dessa vez, não dezessete lágrimas, mas sim dezessete minutos de lágrimas. E depois de dezessete dias, ela consegue outro namorado, uma pessoa dezessete anos mais velha... E ele, assim que fica sabendo, vai atrás dela. Encontra-a sozinha em seu apartamento e fala uma única frase, com dezessete palavras: Eu te amo, não consigo te esquecer, por favor, me dá uma chance de fazer você feliz. Ela apenas responde que é tarde demais. Ele pede desculpas. Ela apenas chora por dentro, mas sua máscara fria permanece pelos dezessete minutos em que ele estava presente. E ele vai embora, ela continua na sua vida de perfeccionismo, sem ele. Ele sabe o quanto ela dá atenção aos detalhes, o quanto ela não admite falhas, e segue com sua vida... Sabendo que nunca seria completa sem ela. E ela completa dezoito anos. Dezoito. Um número perfeito. Sem erros, sem falhas.
eu nunca foi do tipo da pessoa de dizer o que pensava, sem se preocupar com o que os outros iriam "achar", pois eu sempre dei valor á uma "boa reputação". não, eu nunca tive coragem de me desprender ás coisas do passado, principalmente quando se tratavam de ser objetos materiais sem nenhum significado mas que deixasse muitas recordações. sim, eu sempre levei desaforos para casa mesmo que minha vontade fosse dizer tudo o que eu sentia e pensava, mesmo que por dentro eu tivesse uma fera, eu simplesmente respirava fundo, pensava 1, 2, milhares de vezes antes de pronunciar se quer uma palavra, pois temia á depois me arrepender e eu já sabia que não poderia voltar ao tempo para concertar, pois as palavras um dia ditas o vento carrega e não há como fazê-las voltar. ah, eu admito.. admito que perdi as maiores chances da minha vida por medo de tentar, admito que eu nunca soube amar alguém por próprio orgulho, admito que sempre quis que as coisas fossem, tornassem e saíssem PERFEITAS sem saber que a perfeição assim como o PARA SEMPRE também não existia só que o detalhe é, o PARA SEMPRE eu já sabia. Eu admito as inúmeras vezes que deixei de aproveitar uma festa com os amigos, por exemplo, para me trancar em um quarto escuro, solitária e pensar em tudo o que eu queria que fosse real sem fazer o mínimo de esforço para que tudo isso realmente fosse realidade. Como agora.. hoje me vejo novamente sentada na mesma poltrona, olhando o mesmo horizonte, usando a mesma calça desbotada, utilizando a mesma posição de reflexição, mas diferente das outras vezes me vejo com OUTROS PENSAMENTOS! pois estou enxergando os meus maiores erros, eu não deveria me preocupar tanto assim com o que os outros pensam sobre mim, eles não preencherão um espaço vazio em meu coração nem pagarão minhas contas, eu não deveria deixar de falar o que eu queria por medo do peso das minha próprias palavras, eu não deveria perder tanto tempo sonhando sendo que tais sonhos não pertenciam aos meus planos, eu deveria ser alguém melhor, eu deveria apenas viver melhor ! \:

sábado, 17 de abril de 2010

Todas as meninas são educadas ao acreditar que o amor é lindo, perfeito, blábláblá, e todas aquelas que forem boazinhas terminarão suas vidinhas hipócritas ao lado do seu príncipe encantado, como em fábulas e em contos de fadas "que irônico". Mas com o tempo a gente realmente entende e aceita querendo ou não, que vamos sofrer muito ao longo da vida, que temos que aprender muito com nossos relacionamentos, tanto os bons quanto os ruins! Sim, essas coisas vão se tornar aceitáveis, ou melhor, admissíveis. É meio que automático. Assim, poderemos aproveitar nossos momentos, sem nos prejudicarmos tanto. Tudo bem, enquanto isso vai sofrer chorar e gritar demais por alguém que provavelmente vai esnobar brincar com os nossos sentimentos, fingir que não acredita no nosso amor ou então, declarar que "o problema é ele". Mas calma - respira - a gente acaba se acostumando e com o passar do tempo vamos aprender a rir de tudo isso. E quem sabe, aprender a fazer o mesmo com eles.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

quero que saiba que alguem aqui te ama (u'

Mas se ainda existir dentro de você alguma esperança, eu preciso demais que você me abrace e me faça sentir aquilo novamente. É fácil, basta você querer, eu ainda quero tanto. Te amar não é fácil, é quase o anti-amor. É muito quase como se você nem existisse, porque só o homem perfeito mereceria tanto sentimento. E eu te anulo o tempo todo dizendo para mim, repetindo para mim, o quanto você falha, o quanto você fraqueja, o quanto você se engana. E fazendo isso, eu só consigo te amar mais ainda. Porque você enterrou meu sonho aprisionado pela perfeição e me libertou para vivê-lo. E a gente vai por aí, se completando assim meio torto mesmo. E Deus escrevendo certo pelas nossas linhas que se não fossem tão tortas, não teriam se cruzado.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ele é cheio de garotas, pela primeira vez na vida sorri ao pensar isso. Tá certo, ele é bonitão, rico, engraçado e safado. Que mulher não se apaixona por ele? Eu. Eu não me apaixono mais por ele. O que significa que agora podemos nos relacionar. O que significa que agora, posso ficar tranquilamente ao lado dele sem odiar meu cabelo, minha bunda e minha loucura. E posso vê-lo literalmente duas vezes ao ano, sem achar que duas vezes na semana são duas vezes ao ano. E posso vê-lo ir embora, sem me desmanchar ou querer abraçar meu porteiro e chorar. Consigo até dar tchauzinho do portão. Tchau, vou comer um pedaço de torta de nozes e assoviar. Tchau, querido mais um ser humano do planeta!
Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estão ocupados, meus pais não podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.

sábado, 10 de abril de 2010

essa frase eu te amo, tem a força de uma prece, quem ouviu ela de um amigo, nunca mais esquece. ela traz cumplicidade é uma linda melodia, que eleva quem escuta, e quem pronuncia. quando digo que te amo muita coisa está em jogo, se for necessário um dia ponho as mãos no fogo. se esse sentimento é forte com os amigos que elejo imagine como é forte, com o homem dos meus desejos. digo que te amo com meus olhos, mesmo quando estou de mal contigo. digo que te amo sem palavras, quando me aborreço e quando eu brigo. digo que te amo quando eu canto, não duvide do meu sentimento. mesmo que você me mande embora, vou te amar sem teu consentimento 

eu desisto.

de sofrer tanto, desisto de torcer pra que você me note, desisto de escrever textos e mais textos pra você, praticamente entregando e expondo esse sentimento... eu desisto de ler livros e lembrar da nossa história, desisto de escutar músicas e lembrar do seu sorriso, desisto de ver filmes e torcer pra que o nosso final seja tão feliz quanto o da mocinha. Desisto de ser seu ombro amigo, desisto de ser sua segunda opção, desisto de ser um segundo plano que só serve quando você está mal. Desisto de ser sua amiga, todos os dias, ouvindo você falar da sua namorada e te ver andando de mãos dadas com ela, enquanto meu coração parece se auto-quebrar. Desisto de ter que te dar conselhos de como pedir desculpas quando você e a sua namorada brigam. Desisto de ter que sorrir todos os dias, como se tudo estivesse bem. Desisto de ir à cozinha e perceber o quão atraente uma faca me parece. Eu desisto de te amar. Eu desisto de você! :\

Ai que Saudade..

' Hoje me lembrei de voce, com muita saudade.
A saudade, esse sentimento único. Que nos mostra quem são as pessoas, que realmente marcaram nossas vidas. Voce é uma dessas raras pessoas, que a gente nunca esquece.
A saudade é um sentimento que nos alegra por nos dar a certeza que temos pessoas importantes no nosso convívio e também nos entristece, por lembrar que essas pessoas estão distantes.
  - Senti sua falta. \:

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PAPAI... Quanto me amas?

No dia que nasceu nossa filha meu marido, não sentiu grande alegria. Por que a decepção que sentia parecia, ser maior do que o grande conhecimento de ter uma filha.

Ah! Eu queria um filho homem!
Lamentava meu marido.
Em poucos meses ele se deixou cativar pelo sorriso de nossa linda Carmenzita e pela infinita inocência do seu olha fixo e penetrante, foi então que ele começou a amá-la como loucura.
Sua carinha, seu sorriso não se apartavam mais dele. Ele fazia planos sobre planos, tudo seria para nossa Carmenzita. Numa Tarde estávamos reunidos em família, quando Carmenzita perguntou a seu papai:
-Papai... Quando eu completar quinze anos, qual será meu presente?
Ele lhe respondeu:
-Meu amor, você tem apenas sete aninhos, não lhe parece que falta muito tempo para essa data?
Respondeu Carmenzita:
-Bem papai; Tu sempre dizes que o tempo passa voando, ainda que eu nunca o tenha visto por aqui.
Carmenzita já tinha quatorze anos e ocupava toda a alegria da casa, especialmente o coração do seu papai.
Num domingo fomos a igreja, Carmenzita tropeçou, seu papai de imediato agarrou-a para que não caísse... Já sentados nos bancos da igreja, vimos como Carmenzita foi caindo lentamente e quase perdeu a consciência. Seu papai agarrou-a e levou imediatamente para o hospital. Ali permaneceu por dez dias e foi então quando lhe informaram que Carmenzita padecia uma grave enfermidade que afetava seriamente seu coração. Os dias foram passando, seu papai renunciou a seu trabalho para dedicar-se a Carmenzita. Todavia, eu sua mãe, decidi trabalhar, pois não suportava ver Carmenzita sofrendo tanto.
Numa manhã, ainda na cama, Carmenzita perguntou a seu papai:
-Papai? Os médicos te disseram que eu vou morrer?
Respondeu seu papai.
- Não meu amor; Não vai morrer, Deus é tão grande não permitiria que eu perdesse o que mais tenho amado neste mundo.
Perguntou Carmenzita:
-Quando a gente morre vai pra algum lugar? Podem ver lá de cima sua família? Sabes se um dia pode voltar?
Papai:
-Bem filha,... Na verdade ninguém regressou de lá e contou algo sobre isso, porem se eu morrer, não te deixarei só, onde eu estiver buscarei uma maneira de me comunicar contigo, e em ultima instância utilizaria o vento para te ver.
Carmenzita:
-Vento? Como vai conseguir isso?
Papai:
-Não tenho a menor idéia filhinha, só sei que se algum dia eu morrer, sentiras que estou contigo, quando um suave vento roçar teu rosto e uma brisa fresca beijar tua face.
Nesse mesmo dia a tarde , fomos informado pelos médicos que nossa Carmenzita necessitava de um transplante de coração , pois do contrario ela só teria vinte dias de vida.
Papai:
- Um coração! Onde conseguir um coração? Um coração! Onde, Deus meu?
Nesse mesmo mês, Carmenzita completaria seus quinze anos. E foi numa sexta–feira a tarde quando conseguira, um doador. Foi operada e tudo saiu bem. Carmenzita permaneceu no hospital por quinze dias e nenhuma só vez seu papai foi visitá-la. Todavia, os médicos lhe deram alta e ela foi para sua casa. Ao chegar a casa Carmenzita com ansiedade gritou:
-Papai! Papai!... Onde tu estas?
Eu sai do quarto com os olhos molhados e disse-lhe:
- Aqui estar um carta que seu papai deixou para vc.

“ Carmenzita, filhinha do meu coração: No momento em que ler esta minha carta, já deve ter quinze anos e um coração forte batendo em teu peito, essa foi a promessa que me fizeram os médicos que te operaram.Não pode imaginar nem remotamente o quanto lamento não estar do teu lado neste instante. Quando soube que morreria decidi dar-te a resposta da pergunta que me fizeste quando tinha sete aninhos e a qual não respondi.Decidi dar-te o presente mais bonito que ninguém jamais faria por minha filha.. Te dou de presente minha vida inteira sem nenhuma condição para que faças com ela o que queiras. Vive filha!! Te amo com todo meu coração!!!”
Carmenzita chorou por todo dia e toda noite. No dia seguinte foi ao cemitério e se sentou sobre a tumba do seu papai; chorou tanto como ninguém poderia chorar.
E sussurrou:
- Papai... Agora posso compreender quanto me amavas eu também te amava e ainda que nunca tenha dito agora compreender quanto me amavas e ainda que nunca tenha dito, agora compreendo a importância de dizer-te “Te amo” e te pediria perdão por haver guardado silencio tantas vezes.
Nesse instante as copas das árvores balançavam, suavemente, caíram, algumas folha e florzinhas, e uma suave brisa roçou a face de Carmenzita, olhou o céu, tentou enxugar as lágrimas do seu rosto, se levantou e voltou pra casa.


FIM


Se esta mensagem tocou seu coração... Por favor, nunca deixes de dizer: TE AMO
Não sabes se esta será a ultima vez :/

algún dia.

a palavra amor presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. Sentir o amor, é arriscar tudo, é querer sempre estar perto, é aceitar até mesmo a separaçao. É arriscar a propria vida. Mas a questao é, você arriscaria a sua propria vida, por amor?
Fui me encontrar em seu olhar e me sentir apaixonada era menos frágil junto a você

Era diferente para Ashley explicar o que era o amor para ela, já que nunca se apaixonara na vida. Mas como tudo nessa vida existe uma primeira vez, a hora dela com certeza, mas cedo ou mais tarde, iria acontecer.
Ashley era filha mais nova, a mais mimadinha da família toda. Para ela, o amor só existia mesmo em contos de fadas. Mas esse era um mundo real, aonde final feliz não existe.
Como todo dia de manhã, Ashley custou a sair do seu quarto para tomar o café e partir para o colégio. Era 6:40 da manhã e a aula da garota começava as 7:00, tinha 20 minutos para terminar de pentear o cabelo, tomar café e ir para a aula. 6:45 sua irmã mais velha, Jeniffer, batia na porta de seu quarto.
- sai logo daí, garota. Não tem mais jeito não. Você é linda até desarrumada. Agora sai antes que o papai te puxa pelos cabelos.
Ashley saiu do quarto com aquela cara de sono e deu um abraço de bom dia em sua irmã querida.
Quando as duas estavam descendo a escada da casa delas, ashley olhou o relógio. 10 para as sete. Merda atrasei de novo – pensou a loirinha saindo correndo na direção da porta.
- tchau! – gritou Ashley, fechando a porta
Ela estava desesperada. Devia estar na porta do colégio, seria impossível chegar ao colégio em apenas 5 minutos, e mais uma vez, iria levar advertência por causa de mais um atraso do mês. Saiu correndo. Quando dobrou a esquina da rua esbarrou com um garoto, que vestia o mesmo uniforme que ela. Ela, como estava correndo e era fraca, caiu no chão fazendo com que seu fichário voasse para longe dela. O garoto ajudou a ela a se levantar e pegou o fichário dela no chão.
- me desculpa, mas você apareceu do nada. – disse o garoto preocupado com o joelho ralado de Ashley.
- Não foi nada. Isso foi culpa minha. É que eu to super atrasada. Tenho que ir – disse ela correndo.
Chegou no colégio e todos riam da cara dela, e ela sem entender o motivo, será que era por causa do joelho esfolado? – dane-se – pensou ela. Não importa o que um bando de criança achava de seu joelho machucado.
Até que uma garota gritou.
- abriram a porta do passado? Se não, como uma mulher das cavernas saiu de lá?
Ashley percebeu que era para ela isso, então olhou para um espelho e percebeu que o seu cabelo estava todo armado, tava horrível mesmo. Ela lavou o cabelo antes de dormir, e hoje de manha não conseguiu pentear direito.
- eu gostei, ela ta linda – disse um garoto.
Ashley virou para ver quem era a pessoa, e viu que era o garoto que esbarrara uns 5 minutos antes disso. Ashley sentiu o seu rosto arder e sem querer uma lagrima rolou pelo seu rosto, saiu correndo para o banheiro. Não agüentava mais nenhuma gozação por causa de seu cabelo. Chorou e chorou. Era besteira dela, mas aquilo ela não agüentou, tpm, talvez.
Matou as duas primeiras aulas. Quando saiu do banheiro, viu aquele mesmo garoto levantando de um banco e indo na direção dela.
- Ei, você está bem?
Ela parou de andar e ficou de cabeça baixa. – claro que não garoto, não ta vendo como o meu rosto esta inchado de tanto chorar – – pensou.
- to sim, obrigada – e virou para ir embora.
O garoto segurou pelo braço e a puxou para perto dele, e por um impulso a abraço bem forte. Ashley começou a chorar no colo dele, ela não conseguiu explicar o motivo do choro, mas aquilo fez um bem enorme para ela. Ficaram um tempão ali se abraçando, e ela chorando.
- calma, linda. Nada é perfeito nessa vida. Apenas olhe para frente e nunca abaixe a cabeça.
Ashley limpou as lagrimas e olhou para ele, ela nunca tinha abraçado um estranho. E pela primeira vez, ela percebeu o quanto aquele garoto era lindo. Ela começou a sentir como se tivesse borboletas no seu estomago. Pela primeira vez em sua vida ela se sentia forte.

Mas tudo era mentira você se foi da minha vida e me perdi

Passou um ano depois daquele dia. Eles estavam namorando a quase um ano, Ashley nunca se sentiu tão feliz como essa época que ela esta com ele.
Ashley estava tocando violão quando o seu celular treme. Ela recebeu uma mensagem, era do seu amor. precisamos conversar. aquelas duas palavras fez com que seu corpo todo entrasse em desespero. Logo recebera outra mensagem, do mesmo. Me encontra na pracinha em 10 minutos
Oito minutos se passara, e ela já estava no caminho da pracinha, ela tinha quase toda certeza que ele iria terminar com ela, mas ela ainda tinha esperanças.
Ashley o avistou de longe, ele estava sentado em um banquinho olhando as crianças brincarem.
- Oi Zac. – disse ela sentando do lado dele. – o que você quer? – ela estava com medo da resposta.
- olha, eu não enrolar, vou logo ao ponto. Você sabe que eu me sinto muito bem com você, mas eu preciso terminar.
Nessa hora, o mundo de Ashley se desmoronou. Porque ele tava fazendo isso com ela? Ela fez alguma coisa para ele? Ele tinha outra? Lagrimas começou a rolar em seu rosto.
- Porque? – foi a única coisa que ela conseguiu falar.
- Desculpe, não posso ser seu mundo. O jeito que você me segura não me deixa respirar. Não me sinto bem. Deus sabe que eu tentei.
- Você ta dizendo que eu te sufoco?
Zac abaixou a cabeça, estava triste com aquilo, mas ele precisava fazer.
- é mais ou menos isso.
- Por favor, vamos tentar de novo. Eu posso mudar, juro. Eu te amo muito.
- é esse o problema. – respondeu ele sem pensar.
Ashley ficou confusa, como assim esse era o problema? Era problema amar o namorado?
- como assim o problema?
Zac apenas permaneceu em silencio, apenas ficou olhando para o chão, não tinha coragem de encara-la.
- eu nunca te amei, Ashley. Nunca te amei para ser minha.
Ashley morreu por dentro. Se ele não a amasse, porque tinha ficado com ela durante esse tempo todo?
- Preciso sair daqui. – disse ela levantando e saindo correndo, chorando.
- Ashley! – gritou ele sem resposta. A garota já tava muito longe dele.

Continuam vivas as suas lembranças me faz danos se penso em você estou triste, mas estou em pé

Ashley chegou em casa correndo e se trancou no quarto, sua irmã bateu na porta, perguntando o que tinha acontecido mais apenas escutou um me deixa em paz da irmã.
Três dias se passaram e a dor ainda era enorme, ter que encara-lo todos os dias na escola não era fácil, sua amiga, Vanessa, sempre estava do lado dela, tentando fazer com que ela o esquecesse. Mas era impossível
Naquele dia, ela voltou para casa mais cedo. Inventou uma dor de cabeça. Chegou em casa correndo e logo foi sentando em sua cama. Ainda se sentia péssima, mas nada poderia mudar isso. Ele não a amava e ela tinha que aceitar isso. Por um impulso pegou uma foto dos dois juntos. As lembranças chegaram rápido. Eles eram felizes. Como zac poderia dizer que ela o sufocava?
Uma lembrança veio em sua cabeça, ela deitou na cama e fechou os olhos tentando voltar ao tempo.

- vamos ash, você consegue – disse zac animado.
Os dois estavam em um parque de diversão, ela estava tentando pela milésima vez, acertar o alvo. Queria que queria aquele ursão de pelúcia, mas Zac sempre fora ruim de mira, como ela.
- calma zac, assim você me desconcentra. – disse ela rindo.
Ashley tinha apenas mais uma bola, e tinha que derrubar todas as latas para ganhar o seu premio. Mirou bem, e pensou que as latas eram seus professores chatos. Deu umas piscadinhas e jogou a bola, fazendo com que todas as latinhas caíssem no chão
- Eu consegui! – disse ela animada
Zac a pegou no colo e a girou e depois deu aquele beijo de deixar todos com inveja. Quando estavam chegando em casa, zac deu um anel para ela. Disse que simbolizava o amor deles. E que seria para o resto da eternidade.
Ashley acordou e percebeu que tudo não passou de um sonho, tirou o anel do dedo e jogou na gaveta. Pegou a foto e rasgou no meio, e jogando fora a parte que ele aparecia. Botou no mural apenas ela.
Olhou aquele urso que tanto batalhou pra conseguir, não pensou duas vezes, cheirou o bicho, tem o cheiro do Zac – pensou ela. E jogou o bichinho pela janela.
- não quero mais nenhuma lembrança sua na minha vida. – disse ela chorando.

Ainda que você tenha me esquecido sei que mais cedo ou mais tarde você vai entender o quanto te amei

Ashley tinha sumido um pouco do colégio, ainda não se sentia forte o suficiente para encarar o mundo lá fora. Mas só que a vida anda, então ela tem que superar isso.
Por incrível que pareça, quando deu 6:40 ashley já estava saindo de casa, todos da casa estranhou, mas nada comentou. Ela agira de um modo estrado a semana toda, então deixou passar.
Ela caminhou bem lentamente até o colégio e encontrou Vanessa pelo caminho.
- ta melhor amor? – disse a amiga dando um abraço nela.
- to sim. Acho pelo menos.
- isso vai passar, amiga, eu prometo.
E as duas seguiram o caminho para o colégio em silencio. Vanessa e Ashley eram amigas desde que tinham 4 anos de idade. As duas sabiam tudo o que a outra sentia. Era como se fossem uma só. Ashley não precisava falar que ainda estava mal, porque Vanessa sabia que ainda não superara o termino do namoro.
As duas entraram no colégio e de repente ashley ficou paralisada com o que estava vendo. Sentiu como se estivesse derretendo de tanta tristeza que estava sentindo.
- o que foi ash? – perguntou a vanessa preocupada.
Mas ela olhou para frente, e viu o que estava acontecendo. A fila de Zac andou um pouco rápido de mais, e ele estava dando uns amassos em uma garota, bem na frente delas.
Zac terminou o beijo com um selinho, quando olhou para o lado e viu que a Ashley estava ali parada olhando para os dois com lagrimas rolando em seus olhos. Zac abaixou a cabeça, ficou mal por isso, sabia que ela ainda o amava, e não queria faze-la sofrer, mas do que já estava sofrendo. Mas não tinha como voltar a trás, já tinha feito a besteira.
Ashley olhou para cima, tentando fazer com que as lagrimas não caíssem mais uma vez. Passou a mão nos olhos, para secá-los. Ela olhou para o zac mais uma vez e virou de costas para entrar na sua sala você não merece ele – pensou ela tentando se sentir melhor com aquele pensamento.

Algum dia sem pensar em você. Você vai sentir minha falta devagar algum dia pela manhã você sentirá que faço falta e no seu interior você vai sentir amor ninguém sabe o que tem até que no final... Perde

Zac ficou com a imagem de Ashley na cabeça a noite toda. Não sabia o motivo de estar pensando nela agora. Ele terminou com ela, porque não a amava. Então porque ele estava pensando nela? Zac precisava escutar sua voz mais uma vez. Levantou da cama, botou uma blusa e foi andando bem devagar até a casa da Ashley. O caminho todo foi pensando em o que ele iria dizer para ela. Ele estava confuso, e começou a perceber que estava apaixonado por ela. Não seria tarde para recomeçar certo?
Errado! Chegando lá, Zac viu ela abraçando um garoto que ele nunca vira na vida. E de repente ele tava entrando na casa dele, com malas.
Zac sentiu um aperto no coração. como eu sou um idiota – pensou. Virou e voltou para casa.

- Que bom que você vai ficar aqui uma temporada, Lucas – disse ashley radiante.
Pela primeira vez depois da separação que ela realmente se demonstrou feliz.
- Pois é prima, preciso arranjar uma escola boa por aqui. Não to querendo voltar para a minha cidade chata. Mas você ta bem mesmo? Ta magra demais, e ta com uma cara de abatida :/
- ain primo, aconteceu cada coisa nesse ultimo mês, terminei o namoro, mas não consigo esquecer o Zac, eu tentei, fiz de tudo mas ele não sai da minha cabeça!
Lucas percebeu que não deveria ter dito nada. E apenas abraçou a prima que não via á muito tempo.
- saiba loira, que eu te amo muito, e sempre vou estar aqui do seu lado. – e deu um beijo na testa da garota.

E cada vez que volto a te ver não nego, ainda me dói, mas sei que um dia estarei bem

Na manha seguinte, Ashley acordou mais disposta, estava com coragem de enfrentar tudo de frente, e batalhar o seu final feliz.
Chegou no colégio e não viu Zac. espero que ele falte hoje – pensou a loirinha.
Minutos depois chegou Zac e sentou na cadeira atrás dela. Tentou varias vezes mandar um bilhete pra ela, dizendo o que sentia, mas toda hora rasgava quando lembrava daquele garoto que estava abraçando ela.
Quando bateu a hora da saída, zac saiu disparado para a porta, não agüentaria nem mais um minuto ficar ali perto dela.
Ashley achou um papel em cima da mesa aonde o Zac estava sentado. Não se conteve. Pegou para ler. Se eu fosse mais esperto, já teria te falado, para ser de novo o seu namorado!. ashley sentiu um aperto no coração e tinha certeza que não era dela de quem ele estava falando, já que ele disse que não a amava.
Saiu do colégio e foi em direção de casa. Andava distraída, a imagem de Zac estava na sua cabeça. Pegou o celular e mandou uma mensagem para ele. Mas um caminhão desgovernado subiu em cima da calçada e atropelou. Aquele caminhão infelizmente, tirou a vida da Ashley.
No dia do enterro dela, todos choravam. Como aquilo era possível? Hoje em dia se espera que uma garota jovem e saudável, morresse aos 80 anos para cima, mas Ashley tinha apenas 16 anos e estava morta. Morreu por amar demais uma pessoa que não merecia o seu amor.
Zac foi até o caixão e viu que ela usava o anel que ele deu. Que simbolizava o amor deles. Botou uma rosa no caixão dela, com os olhos cheio de lagrimas, desde que recebeu a noticia que ele não parava de chorar.
- eu te amo, Ash. – disse ele chorando
Vanessa estava indo na direção do caixão quando escutou isso
- tarde demais, zachary. – beijou uma rosa e botou no caixão. – eu sempre vou te amar, amiga. - Virou e foi embora.
Zac sabia que era tarde demais, mas ele precisava dizer aquilo. Quando o celular dele vibrou. Olhou, era uma mensagem de Ashley, que só chegou depois de dois dias. A mensagem dizia. É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanha!
FIM! :*

ainda não disse adeus..

não podemos deixar que outras coisas, outras pessoas, tirem o nosso bem estar. Seja feliz, em qualquer lugar!
Já era hora de você partir, você fechou a porta e saiu sem sorrir. Eu já sabia que iria ser assim, rápido e doloroso. Mas eu acho que para você não deve ter sido tão difícil, pois se fosse teria pensando antes de me trair com o Jared. Já era para eu entender que não precisava ter você ao meu lado para respirar, para crescer. Por mais que as palavras me machucam, eu preciso entender que dessa vez é pra sempre, talvez. O mais difícil vai ser te olhar e não pensar em te ter e te beijar, não me importar em ver alguém vivendo a minha vida com você. Eu vou tentar.
Será que você pensa como eu? Será que agora você está em seu quarto chorando? Será que você vai sentir falta do nosso passado? Será que eu faço falta na sua vida? Já não sei mais de nada. Por mais que eu tento ficar chateado com você, eu não consigo. Era para eu não querer nem olhar para sua cara, mas como isso é possível se um dia eu te amei mais do que amava a mim mesmo?
Eu cheguei a pensar que o nosso lance iria durar, apostava em nós, era mais forte que eu. Pensei que as lágrimas iriam brotar no seu rosto quando eu falava adeus. Mas me enganei, você nem chorou quando disse que estava tudo terminado. Você apenas disse que isso seria o melhor para nós dois, você realmente sabe o que é melhor para mim? Acho que não.
Você na hora se julgou de culpada e nem quis saber da dor que eu sentia só de olhar para você. Era ódio, mais que rancor. Onde será que parou aquele imenso amor? Eu juro que pensei que o nosso amor era sincero, eu brigava por nós pra vivermos em paz. Pensei que seu sorriso fosse sempre singelo no seu rosto assim me dizia algo mais. Agora eu vi que nada é para sempre, nem juras de amor. Um dia sempre acaba e só nos resta são as lembranças e a dor...
Acordei no dia seguinte com os olhos inchados, eu sei que seria difícil te ver novamente linda e deslumbrante do lado do Jared, talvez. Sei que vai ser difícil ver alguém vivendo a minha vida com você. Mas eu tenho que tentar, eu vou tentar só não sei se vou conseguir.
Passei por você, e você nem me olhou, parecia que hoje eu sou um desconhecido para você. Percebi que o seu rosto não trazia um ar de felicidade e aquilo me matou. Sempre odiei te ver frágil desse jeito. Eu que sempre fui o seu melhor amigo, nunca permiti que você ficasse daquele jeito. Mas por ironia do destino dessa vez a pessoa que sempre pôs um sorriso no seu rosto, está arrancando lagrimas.
Eu vi que você pegou a carta que eu botei no seu armário hoje mais cedo, eu sei que você leu com cuidado cada palavra que eu escrevi. ‘ Contemplem o dia claro, inigualável céu azul, hoje como você mesma proclamou, é o seu dia. Entenda que eu não dou tanta importância aos dias, são tantos e repetitivos. Entenda que eu não te conheço bem. Junto aos seus olhos, e como são lindos, conseguiram me convencer a te desejar o bem para sempre, sem se deixar abater. Te desejar o bem, independente de qualquer lugar. Seja feliz em qualquer lugar! – Zachary.’ você leu bem o que eu escrevi, dobrou o papel e guardou em seu fichário. Eu vi que você deixou escapar uma lagrima, mas logo a secou com a manga de seu casaco. Mas aquela sua dor e sofrimento passaram quando ele apareceu e te abraçou. Você sorria para ele, mas os seus olhos traziam tristeza, e como eu odiava essa tristeza em seus olhos.
Amar é muito fácil, mas o difícil mesmo é esquecer que um dia todo amor que eu tinha eu dei para você. Mesmo você já tenha me esquecido, sei que mais cedo ou mais tarde você vai entender o quanto eu te amei. Aquela cena de vocês dois se abraçando me matou. Senti lagrimas surgindo a todo vapor. Virei e sai dali. Não agüentava mais te ver com alguém que não fosse eu.
Sai andando para a rua, sem destino. Talvez essa dor passe amanha, hoje a ferida ainda estar à doer. Meu choro no travesseiro não dava para controlar. Mas naquele momento eu não queria pensar em nada, não queria pensar em mim, não queria pensar em você, muito menos em nós. Segui mesmo sem direção. O tempo tava cada vez mais frio, e o meu casaco tinha ficado na escola, mas eu nem tava ligando para os meus ossos doendo de tanto frio acho que a dor que eu tava sentindo era pior do que isso.
Às vezes os meus olhos doíam por causa dos faróis altos, mas nem ligava. Tava atravessando a rua sem olhar o sinal, sem olhar os carros e escuto alguém gritando o meu nome:
- ZAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAC O CARRO!
Essas foram as ultimas palavras que o garoto escutou, pois um carro o atropelou. As palavras vinham de Ashley, a garota que causou todo esse sofrimento no garoto. Na hora do acidente ela não acreditou no que tinha visto, soltou a mão do Jared e saiu correndo para o meio da rua, onde Zac se encontrava jogado no chão inconsciente com uma poça de sangue em volta. Os sinais do garoto estavam bem fracos, não tinha mais nada a fazer. Ashley agachou do seu lado e o pegou no colo, não tava nem ai pelas manchas de sangue que ficariam nas suas roupas caras.
- Zac, fala comigo.
Ela repetia sem respostas. Ela chorava demais. Não era para menos, ela o amava e muito. Sabia que tinha errado com ele, mas ela ainda o amava.
- Zac, por favor, não me deixa.
Mas uma vez sem resultado, o garoto estava morto, ele morreu em seus braços. E a historia deles terminou ali, de vez!

FIM! ♥