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domingo, 11 de julho de 2010

REMEMBER! Minha melhor lembrança, de você.

E o que você faria, se o homem da sua vida estivesse à um fio de ir embora? Deixaria o partir, pensando que você é o que não é, ou deixaria-o partir com a pior lembança de você?


O barulho impertinente do despertador, acordava Anahí, na manha ensolarada e radiante que a esperava. Uma brecha em sua cortina, levava os raios de sol até sua face, a fazendo cerrar os olhos rapidamente ao abrir.
Queria dormir novamente, queria voltar ao tempo para não chegar aquele dia, o pior dia até então de sua vida. Derrotada pela natureza, que não a deixou dormir, resolveu escrever algo que saberia que não conseguiria dizer na hora H, e que era necessario que ele soubesse, como uma forma de desabafo, declarações não ditas, e talvez uma forma de demonstrar tudo o que não pudera, talvez por puro orgulho algo que gostaria de ter demonstrado em todo o tempo que estiveram longe, ou perto. Se levantou, foi até a sua escrivaninha e logo, pegou uma folha de papel e começou a escrever... escreveu algumas paginas, contando sua vida, brevemente resumida, e citou a melhor parte dela, a parte de quando sua vida mudou totalmente, para melhor – ou não. Algumas horas depois, já era a hora marcada. Foi até seu banheiro e tomou um breve banho. Vestiu um vestido um pouco acima do joelho, e colocou sua sapatilha. Anahí estava angustiada, estava com medo de sofrer, mesmo sabendo que já estava sofrendo. Anahí tinha medo de nunca mais o ver, como se algo a mais a dissesse que ela jamais o veria novamente, e que talvez aquela seria a ultima oportunidade que tivera de o tocar uma vez mais.
Ela não agüentava mais toda a pressão que a rodeava, ninguém a pressionava, mas era como se o destino fizesse a pressão de toda a humanidade de uma vez só.Era tão difícil a sua despedida, era tão dolorosa para ela, era como se arrancassem uma parte dela. Alfonso Herrera, seu recém ex namorado, estava prestes a partir, com sua irmã, para outro país e levava em sua mente, uma imagem distorcida de Anahí




FLASH BACK



- Você realmente não presta, Anahí! – Poncho dizia enfurecido.
- Porque não me contou nada? Porque tinha que ficar saindo com aquele cara? – Poncho continuou.
- Porque...
- Também agora não quero saber, pois quando estava saindo, não me disse nada, agora também não precisa! Idiota, eu. Já estava tacando todo meu futuro por uma garota que fica ai, desfilando com o cara novo da cidade.
- Para! Por favor, para! Porque não ouve a minha versão? É obvio que fazerá todos os sentidos!

Poncho tinha vontade de ouvir, no fundo. Mas não podia fraquejar. Mesmo que ouvir não fosse um ato de fraquejamento, para ele seria algo em questão de orgulho. Estava disposto a não ouvir Anahí, definitivamente não. Anahí tinha muito o que dizer, tinha na ponta      da língua o que explicar, mas decidiu não tentar se explicar, pois para ela, Poncho deveria confiar, e dar espaço para ela se justificar. Não sair a julgando, creendo no que todos diziam. Anahí, por um momento, pensou não ser amada por Poncho, pois se não havia confiança, não haveria amor. Deu de ombros, e seguiu, deixando uma ultima palavra, a mais      dolorosa de todas, e deixando o homem de sua vida.

- Tudo bem se você não acredita.. mas, saiba que por toda a minha vida eu acreditarei em você, e mesmo que você não mais acredite em mim, eu ainda acredito no meu amor, porem, duvido da sua versão de amor. – Ela disse e se retirou.




FLASH BACK



Alfonso havia sido obrigado pelos pais e pressionado por todos,     ¬ decidira seder a pressão e fazer se realizar a ultima vontade do pai, que partira haviam dois meses. Anahí e Poncho, não se viram mais, apartir da ultima discussão. Haviam se passado quase 3 semanas. Na realidade, gostariam de não estar tão prendidos como que uma forma de demostrarem liberdade para ambos. Não sabiam o que o destino lhes preparavam, talvez todo aquele amor se transformassem em vapor, ao conhecer alguém melhor. O que era praticamente impossível, pois suas vidas foram traçadas quase que na maternidade. Seus pais eram amigos, suas mães exerciam a mesma profissão, e ambos estudavam sempre juntos, dentro e fora da escola. Anahí tinha plena consciência de que se falasse o que realmente queria e o que realmente havia acontecido, isto é, se conseguisse falar, conseguiria o fazer desistir de sua viagem, por esse incerto amor, que poderia perfeitamente se confundir com apenas uma amizade de amigos – irmãos.
A ternura que haviam entre eles, poderia se dizer única, o que era mais importante e mais lindo do que haviam entre eles. Por isso decidira que Alfonso teria que abrir o envelope verde que ela entregaria logo mais, quando estivesse em pé firme na Austrália, onde passaria uma grande parte de sua nova vida.
 Ela chegou em passos lentos, e contendo as lagrimas que estavam prestes a      ¬ desabar. Não suportaria novamente o peso das mesmas em sua face, o portão estava fechado.
Resolveu tocar a campanhinha.      
Dona Helena, mãe de Poncho, a atendeu carinhosamente.

- Olá, Anahí. Como vai? Vamos entrar? – Helena disse sorridente.
- Ah, oi tia.. – sorriu – Estou bem, obrigada.. Poncho? Ele está? – Anahí perguntou.
- Ah, querida, ele não está. Disse que iria dar uma volta, antes de embarcar.
- E a senhora sabe onde é essa volta dele?
- Bem, não sei. Mas você deve saber. Tantos anos de convivência, devem ter resultado em alguma espécie de telepatia. – Helena disse.
- Oh, sim. Bem, acho que sei.. preciso conversar com ele, antes de ele partir. – Ela sorriu.
- Então vá procurá-lo, pois daqui a exatamente 2 horas, ele irá estar conosco no aeroporto.
-       Beijos, tia. Passar bem.

Anahí se despediu de Helena, e correu, com um envelope verde em sua mão.
Ela sabia exatamente onde Poncho iria estar.
Andou alguns quarteirões até chegar, em um lindo espaço ainda não modificado, um pouco a fora da cidade. Pessoas costumavam fazer picniques, naquele lugar, mas naquele dia, estava apenas uma pessoa, lá. Ele estava com seu casaco de couro marron.
Poncho estava olhando para o nada, estava distraído sentado na grama, admirando o seu próprio reflexo, no pequeno laguinho que se formava logo em sua frente.
- Poncho? – Anahí disse.       
- Você? – ele disse e se levantou rapidamente, ficando em frente de Anahí.
- Sim, eu. – ela disse – Não se preocupe, pois eu já estou de saída, apenas quero te entregar isso.
Ela entregou nas mãos de Poncho, o envelope, que para os olhos de Poncho pareciam iluminados. Ele esboçou um sorriso, frágil. E com o mesmo sorriso a agradeceu.
Anahí estava com os olhos marejados. Não poderia, nem conseguiria falar uma só palavra. Sua respiração era ofegante, suas pernas não estavam nenhum pouco fortes, uma vez que elas tremiam muito.
A faltava o ar, sobrava vontade de cair nos braços de Alfonso. Era incrível como que Alfonso mantinha esse controle sobre ela. Poderiam se passar anos décadas e séculos. Algo a dizia que aquilo iria ser eterno. Ela sentia que aquela sensação a acompanharia até a morte.
    Poncho ficou parado, olhando para o evelope, logo em seguida, abriu um largo   sorriso, sincero. E disse:

- Posso abrir?
- Não, por favor, prometa-me que abrirá apenas quando estiver pousado, firme, em seu destino.
- Porque? – Poncho perguntou.      
- Quando ler, você irá entender. Espero apenas que faça o que eu pedi.
- Me de apenas um motivo para isso.
- Considere como meu ultimo pedido à você. Ou melhor, penúltimo.
- E qual seria o ultimo?      
- Quando for se lembrar de mim, se lembre com a melhor lembrança que você tiver em sua memoria. Que eu sempre me lembrarei dos meus melhores momentos contigo. E me prometa uma coisa. Jamais deixe se levar pela dor. Ela não vale a pena, e eu te digo por experiência própria.
- Não te posso prometer nada, Anahí.
- Você vai prometer. Prometa, por favor, Poncho. Prometa que irá ser feliz onde quer que esteja, que vai encontrar alguém melhor que eu e que se sinta renovado cada vez que respirar.
- Não, não dá!
- Prometa.      
- Está bem, eu prometo.      

Os olhos de Anahí mareavam. Os lindos e grandes olhos azuis, explodiam dor e desespero. Mas ela tinha orgulho, e se ele não a queria, não fazeria nada do que queria, do que tanto queria. Ela não o beijaria, mesmo que toda a sua vontade a mandasse beijar.
Poncho então a olhou com carinho nos olhos, se aproximou da loira, chegando bem próximo à ela. Passou uma de suas mãos pelos longos cabelos de sua menina, e então a disse:

- Então, eu poderia te pedir um ultimo desejo? Talvez o antepenúltimo.
- Sim. Peça. – Anahí sorriu forçadamente.      
- Me dá um ultimo beijo? – Poncho disse, deixando seus lindos olhos esverdeados mareados.

Anahí apenas assentiu com um sorriso lindo nos lábios. Ele a flertou, e logo após, depositou sua mão na cintura de Anahí, envolvendo-a para si.
Á beijou intensamente. Anahí sentiu borboletas sobrevoarem seu estomago, quando sentiu a língua quente de Poncho encontrar a sua. Ambos gostariam que aquele momento durasse para sempre. Ambos sentiam medo de nunca mais se tocarem como estavam se tocando. A ternura de Anahí era incomparável. Poderia ter milhões de garotas no mundo, nenhuma teria a mesma ternura de Anahí, para Poncho.
Terminaram o beijo com alguns selinhos. Anahí derramava lágrimas silenciosas.

- Agora eu tenho que ir. – Anahí disse.      
- Já? – Poncho choramingou.    
- Sim, e você deveria ir também. Seu vôo é daqui há 1 hora, e você ainda esta aqui.
- Tudo bem..      

    Anahí seguiu para sua casa e logo após, Poncho também seguiu seu caminho.
Poncho deixou uma lagrima cair.
Algum tempo depois, Anahí estava em casa, deitada em sua cama e novamente olhando para o teto.
Poncho, já estava dentro do avião que o levaria para longe de seu grande amor.
Ele sabia que talvez houvesse sido injusto ao dar mais atenção no que os outros falaram, mas ele tinha sim, seus motivos para crer em outras pessoas, e mais do que nunca, precisava se distrair.
Lembrou-se do envelope, que Anahí lhe entregara. Apalpou um de seus bolsos e a tirou dali. Sentiu os olhos umistecidos ao começar a sentir a meiguice depositada nas simples linhas incertas, de Anahí.




Poncho, meu eterno Panchito. *-*
     Nunca, nunca acredite no impossível, lembra? Você me ensinou tantas coisas. E uma delas era sempre acreditar que nosso amor, ainda poderá ser possível. Nem que seje em alguma outra vida. Em meio a tantas coisas que me ensinou, deixou de me ensinar uma única coisa: a de te esquecer.
Me sinto tão sozinha, eu olho para o porta retrato e vejo a nossa foto. O debruço contra à escrivaninha e me permito chorar. Me sinto tão vazia. É como se quando você disse para mim te esquecer, houvessem mandado eu arrancar alguma parte vital em mim.
Para onde eu vou agora? Se estivesse comigo, quando eu me sentisse perdida, me encontraria apenas em você. E o que eu mais queria era justamente me encontrar em você. Até porque o único lugar onde eu poderia me encontrar é justamente em você!
Você sabia o quanto eu ficava feliz, apenas em ter você por perto? Você sabe o quanto seu sorriso vale para mim?
Eu ainda sinto sua lembrança viva em mim, de alguma maneira. E sei que levarei isso até a morte. Como eu tenho certeza disso? Algo maior diz.
   Do fundo do meu coração dilacerado, eu gostaria apenas de ressaltar algumas   coisas: Mesmo ferido, ele pertence à você. Você foi meu primeiro amor. Do primeiro beijo à ultima noite juntos. Ainda que o tempo me dê outra pessoa, vou estar pensando em você quando estiver com ela. Como eu tenho certeza, novamente? Não preciso ser vidente, nem ter uma bola de cristal para isso.
Eu ainda não conhecia o amor, antes de conhecer você. Eu apenas queria uma, uma única chance de te explicar, te explicar algo que nem deveria explicar. Pois não tem como explicar uma mentira bem planejada, mas eu só queria fazer você entender, que... a única coisa que eu fiz durante anos, foi amar você.
   Pedi uma chance, você me virou as costas. Mas não desisti, dê Poncho, apenas mais uma chance ao nosso amor. Quando você voltar...
Nos poderíamos ter resolvido tantas coisas, dar o tempo necessário. Mas agora temos apenas o passado para recordarmos.
Agora estou na estaca zero. É como se eu desconhecesse o amor, novamente, pois você não esta aqui comigo.
Eu te disse adeus, mas não saberia que eu sentiria tanta falta.
Eu te amo demais, Poncho.     
Escrevi aqui, o que gostaria de ter dito olhando no fundo dos teus olhos, mas não conseguiria, me enrrolaria e não sairia nada.
“Até que a morte nos separe” lembra disso também? Sonhávamos em falar isso juntos..
Espero que seje muito feliz. Vou tentar ser também.
Uma ultima coisa, coloque a sua mão em seu peito, do lado de seu coração. Sinta o pulsar e respire fundo.
Sabe o que isso significa? Significa que você ainda pode viver, você ainda tem uma chance de viver. Prometa silenciosamente para mim que viverá da melhor maneira possível, sendo feliz e se permitindo amar sempre.



                                                            Anahí.


Poncho deixava-se levar pela emoção que Anahí lhe proporcionava. Colocou a mão em seu peito em sentiu seu coração palpitar. Sentiu as mariposas em seu estomago, e um aperto incontrolável em seu coração.
    Sentiu que deveria voltar naquele exato momento, mas não podia. Havia pessoas que dependiam do vôo, e obvio, o piloto não iria voltar por um amor de passageiro.
Decidiu nem tocar no chão fora do aeroporto quando chegasse, iria logo voltar ao Brasil.
Dois dias se passaram, Poncho nunca havia se sentido tão cansado.
Sentia o corpo pesar ao pisar novamente em território brasileiro.
Chegou em sua casa, e deixou as malas na calçada, para então bater a campainha. Sua mãe saiu de dentro de sua casa minutos depois da primeira pulsada. Helena estava chorando, e Poncho estranhou.

- Mãe, porque choras? – Poncho disse a abraçando.      
- Anahí, Poncho. Anahí. – Helena chorava.  
- O que tem Anahí? – Ele se desesperou. Um medo percorreu seu interior o causando náuseas.
- Meu filho, tem que ser forte, pois a noticia é forte! – Helena o disse, já calma.
- Sim, eu sou forte, mas me diga! – Ele estava impaciente.      
- Anahí, ela sofreu um acidente...    

Poncho ficou totalmente abalado.

- E ela está bem? – Poncho disse sentindo um nó na garganta.
- Ela.. morreu.      

Poncho se sentiu totalmente sufocado, se sentiu atorduado, se sentiu atormentado. Se sentiu perdido. Ele tinha tantas coisas para dizer para a amada, tinha tantas coisas importantes a esclarecer. Ele tinha uma vida inteira ao lado dela. Ele queria pedir perdão, mas a única coisa que podia sentir era o peso de suas lagrimas, e sua consciência latejar.
Anahí, a sua garota agora estava morta. Helena o abraçou com força. E Poncho deixou-se levar pela dor. Derramando lagrimas sofridas e pondo seu coração para desabar, junto à ele.
- Mas como aconteceu? – Poncho perguntou desolado.
- Anahí estava no estacionamento do aeroporto. Então, um carro descontrolado a atingiu.. e ela não resistiu. As ultimas palavras, e o último pedido, foi que entregasse à você um objeto. E a mãe de Annie, nos entregou. Vou buscar... ela iria entregar à você.
    Poncho apenas assentiu com a cabeça. A imagem de Anahí não saia de sua cabeça.   Mas ele havia prometido uma coisa à ela.
Que não se deixaria levar pela dor jamais. Mas parecia impossível cumpri-la.
Anahí foi injusta, justo ela que se dizia nunca desistir, nunca o deixar, havia o deixado, mas ele havia a deixado primeiro, havia deixado a sua garota no momento em que deu de ombros às explicações da menina. E a cada vez que se lembrava daquilo, dos maus momentos com Anahí, se sentia vazio e seu estomago doía. Sua cabeça rodava a mil. Parecia que ela adivinhara que iria partir, quando estavam no parque. Parecia que ela previra a desgraça que viria a acontecer.
Tão terna, tão linda, tão preciosa, tão única. a única mulher de verdade de sua vida.

- Olha isso. – Helena o entregou uma caixinha rosa. Ela estava esfolada em alguns cantos, provavelmente pela pancada.
- Vou ver...

Poncho abriu a caixa com cuidado e amor. Quando a abriu,      ¬ avistou um mp5, juntamente À um pedaço de papel. Decidiu ler o que estava escrito no papel primeiro.




'                                    Meu eterno querido Pancho..



Eu estava mexendo em algumas gavetas, quando vi um cartão de memória em um cantinho. Nele havia um pequeno coração desenhado com uma caneta bic.
Era do nosso primeiro mês de namoro. Resolvi passar pra esse mp5 que em toda ocasião eu iria te presentear, no seu aniversário, daqui há 2 meses.
Te escrevo novamente, pois sei que vou chegar atrasada, só de olhar no relógio daqui do quarto. Bem, só queria te reforçar uma coisa, que você já deve estar cansado de saber.. Eu te amo, apesar de tudo.
Estarei te esperando em algum lugar, em algum mundo, em alguma dimensão.

Te quero sempre sorrindo, e bem..            



              Anahí.




Poncho terminou de ler, e já estava novamente chorando. Decidiu com todas as forças ver as imagens que continha no aparelho.



FLASH BACK




- Ah não, Poncho! Não grava! – Anahí colocava as mãos no rosto, e ria como uma pequena criança envergonhada.
- Você está linda, Annie. – Poncho dizia à loira.      
- Te amo muito gatito – Anahí disse com voz de bebê, se exibindo na câmera.
- Também te amo, gatinha! – Poncho disse, com a câmera voltada à eles, de modo com que os dois aparecessem.
- BEEEEEEIJOS! – os dois disseram rindo.



FLASH BACK



Poncho chorava sem medo, sem vergonha, pois a dor que sentia era forte demais. As imagens fizeram um filme passar por suas cabeças, e náuseas causadas pela dor tomar conta de seu organismo.
Sua mãe algum tempo depois, lhe deu um comprimido, e ele adormeceu.




'                                                             Poncho Herrera;



Dez anos se passaram após aquele dia da terrível notícia. Eu nunca me esqueci de Anahí. Me formei em medicina, e hoje atendo em um hospital público. Meus pais me apóiam, alguns amigos me chamam de idiota, pois vários hospitais renomados me chamam para atender junto à eles, mas... eu sempre nego! Há pessoas que precisam de mim aqui onde estou.
Agora estou em uma floricultura. Estou comprando rosas vermelhas para levar até o tumulo de Anahí. Me sinto triste, angustiado, porem estou de pé.
Novamente um filme passa pela minha cabeça. Mas não sinto mais náuseas ao me lembrar da minha pequena fadinha. Pois apenas me lembro dos nossos melhores momentos.
Não sinto mais magoas dela, não guardo culpa. Alias, culpa eu sei que tenho, mas não tenho mais nada a fazer...
Agora me preocupo em estar bem, pelo menos tentar, pois foi o que ela me fez prometer.
Ela, apenas ela havia pensado em mim no futuro. Quero dizer, pensou no meu futuro. Ainda me sinto totalmente angustiado, pois ela parecia ter tanta certeza de algumas coisas que viriam a acontecer, e tudo aconteceu, naturalmente. Hoje eu sei que você é a garota mais pura de todas, e eu jamais deveria ter duvidado de uma virgula vinda de você.
Apenas quero deixar bem claro, Anahí...


Poncho Herrera;





FLASH BACK




- Tudo bem se você não acredita.. mas, saiba que por toda a minha vida eu acreditarei em você, e mesmo que você não mais acredite em mim, eu ainda acredito no meu amor, porem, duvido da sua versão de amor. – Ela disse e se retirou.



FLASH BACK




Eu acredito e sempre acreditarei em você, e em tudo o que me ensinastes, meu amor. E a minha verdadeira versão de amor, é você.


Te amo eternamente.





                                                   Fim.

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